1º de Maio
TRABALHADORES NAS RUAS E NA LUTA!!
Chega de dinheiro para a FIFA, grandes empresas e
bancos!
Recursos públicos para saúde, educação, moradia,
transporte público e reforma agrária!
Basta de violência e de criminalização das lutas
populares! Ditadura nunca mais!
O país se prepara para a
Copa do Mundo. O governo e a mídia tratam de transformar tudo isso em uma
grande festa nacional e internacional. Mas nada disso pode esconder uma
certeza: o Brasil vai se consagrando como campeão da desigualdade, injustiça,
exploração e violência contra seu próprio povo.
Estamos convivendo com o
caos da saúde pública, o descaso com a educação, a precariedade do transporte e
nos serviços públicos, nas três esferas, assim como a falta de moradia e de
terra para plantar e produzir alimentos. Desde junho do ano passado este tem
sido o grito cada vez mais alto dos trabalhadores e da juventude brasileira.
Para bancos e grandes
empresas nunca faltam recursos. O governo isenta as empresas de pagar impostos,
repassa quase metade do orçamento para os banqueiros todos os anos através do
pagamento da dívida pública. Além disso, o patrimônio publico é privatizado e
entregue aos empresários, do petróleo aos portos, hospitais universitários, bancos
públicos, aeroportos e estradas. Na copa estão sendo gastos mais de 34 bilhões
de reais com a construção e reforma de estádios, aeroportos e outras obras para
a Copa, dinheiro colocado nas mãos de empreiteiras, enquanto a população pobre
é despejada de suas casas para dar lugar a essas obras.
Isto condena os
trabalhadores a uma condição de vida cada vez pior. Dentro da classe
trabalhadora, as mulheres, negros e negras e LGBT’s sofrem ainda mais com essa
política, pois estão também sujeitos a toda sorte de discriminação e violência.
Na periferia das grandes cidades a única presença visível do Estado é a da
polícia, promovendo um verdadeiro genocídio contra a juventude e a população
pobre e negra. Os casos da ajudante de pedreiro Amarildo de Souza que foi
torturado, morto e teve seu corpo ocultado por policiais, a auxiliar de limpeza
Claudia Silva Ferreira, baleada e arrastada como se fosse um animal por uma viatura policial e do dançarino DG do
programa Esquenta que também foi
baleado, torturado e morto por policiais, são casos emblemáticos de que a
violência racial só cresce em nosso país.
Contudo, os trabalhadores
estão lutando e buscando fazer ouvir a sua voz. Assim o fizeram os garis do Rio
de Janeiro, que em pleno carnaval carioca mostraram ao mundo a real situação a
que são submetidos. Assim também fizeram os rodoviários de Porto Alegre (RS),
os operários do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) e várias outras
categorias pelo Brasil.
Os servidores públicos,
diante da falta de negociação por parte do governo Dilma, já iniciaram uma
greve desde o dia 17 de março na luta por melhoria dos serviços públicos,
data-base, condições dignas de trabalho, negociação e contrato coletivo de
trabalho, contra a privatização, a precarização e o desmonte do serviço
público.
O movimento popular luta
sem trégua por moradia e por melhores condições de vida nos bairros e
periferias de todo país.
MARANHÃO
A realidade da vida do trabalhador maranhense
continua sendo muito dura. São baixos salários, subempregos, informalidade do
trabalho e falta de condições de saúde, educação, transporte, moradia e
segurança. O baixíssimo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado se
reflete nos altíssimos índices de violência ocorridos dentro do sistema
carcerários e nos bairros onde residem os trabalhadores e a juventude pobre e
negra.
Os trabalhadores do campo e da cidade precisam se
organizar cada vez mais para mudar esta situação de exploração e opressão. E
isso passa pela derrubada da oligarquia Sarney que há meio século domina o
Maranhão saqueando os cofres públicos e condenando mais da metade da população
a viver abaixo da linha de pobreza.
Precisamos também manter a luta diária contra a especulação imobiliária,
a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, a investida do latifúndio
e do agronegócio contra os trabalhadores sem terra, indígenas e quilombolas.
- Chega de dinheiro para a Copa, Fifa e para as
grandes empresas! Recursos públicos para a saúde e educação! 10% do PIB para a
educação pública, já! 10% do orçamento federal para a saúde pública, já!
- Chega de dinheiro para os bancos! Suspensão
imediata do pagamento das dívidas externa e interna! Dinheiro para a moradia popular
e para o transporte coletivo! Tarifa zero já! Transporte e moradia são direitos
de todos!
- Chega de arrocho salarial e desrespeito aos
direitos dos trabalhadores e trabalhadoras! Fim do fator previdenciário!
Aumento das aposentadorias! Anulação da reforma da Previdência de 2003 e do
Funpresp!
- Respeito aos direitos dos trabalhadores
assalariados do campo e agricultores familiares! Reforma agrária e prioridade
para a produção de alimentos para o povo!
- Chega de privatizações! Reestatização das empresas
privatizadas! Petróleo e Petrobras 100% estatal! Estatização dos transportes!
- Basta de machismo, racismo, homofobia e
transfobia!
- Respeito aos direitos dos povos originários,
quilombolas e indígenas! Pela demarcação/homologação de suas terras!
- Basta de violência, repressão e criminalização
das lutas sociais! Desmilitarização da PM! Arquivamento de todos os
inquéritos e processos contra movimentos sociais e ativistas! Liberdade
imediata para todos os presos! Revogação das leis que criminalizam a luta dos
trabalhadores e da juventude! Ditadura nunca mais!
- Fora Oligarquia Sarney!
ATO PÚBLICO NO DIA 30.04(QUARTA-FEIRA)
CONCENTRAÇÃO EM FRENTE À BIBLIOTECA PÚBLICA, ÀS 16H.
APRUMA / SIND. DOS BANCÁRIOS/ SINTRAJUFE/ SINASEFE MONTE
CASTELO/SINASEFE MARACANÃ/ANEL/QUILOMBO URBANO/LUTA POPULAR/QUILOMBO RAÇA E
CLASSE/MML/DCE-UFMA
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