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segunda-feira, 24 de março de 2014

Na Copa vai ter luta! E nós, trabalhadores da Educação estaremos lá!

 
 

Encontro Nacional: 2.500 lutadores dão recado de que "na Copa vai ter Luta"   

 
Encontro reuniu trabalhadores, estudantes e os que lutam contra a opressão e definiu calendário de lutas no período da Copa

 A abertura da Copa do Mundo será acompanhada de grandes manifestações populares em diversas cidades do país. 12 de junho foi escolhida como a data de início da Jornada de Mobilizações "na Copa vai ter Luta", organizada pelas entidades que se reuniram no Encontro Nacional do Espaço Unidade de Ação, neste sábado, dia 22, em São Paulo-SP. O Encontro aconteceu na quadra poliesportiva do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.


 Após cerca de oito horas de discussões, os mais de 2.500 lutadores de diferentes entidades sindicais, estudantis, sociais e populares aprovaram o manifesto, a Carta de São Paulo, "Vamos voltar às ruas - Na Copa vai ter luta" e o calendário de mobilizações.

O objetivo desta iniciativa é dar uma passo importante na unidade dos que querem lutar durante a Copa no Brasil. As entidades participantes pretendem mostrar ao mundo o destino dado ao dinheiro público, com gastos abusivos na construção de estádios e infraestrutura, em que os grandes beneficiados são a Fifa e empreiteiras. "Nós queremos recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!", diz ainda o manifesto.

 
As manifestações da Copa também serão impulsionadas pelas lutas dos diversos segmentos da sociedade. Pela disposição dos presentes, 2014 será um ano de muita luta e resistência a começar pelas greves que ocorreram recentemente como a dos rodoviários de Porto Alegre, os garis do Rio de Janeiro e os operários do Comperj. Além dessas, as campanhas que vem se forjando como as dos servidores públicos federais e as mobilizações dos movimentos populares com as ocupações por moradia e os enfrentamentos a que são submetidos em suas lutas.

O Encontro

 
Pela manhã, a mesa de abertura foi composta por representantes da CSP-Conlutas, de A CUT Pode Mais, Condsef, Feraesp, Fenasps, Jubileu Sul e das greves do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), Rodoviários de Porto Alegre e Garis do Rio de Janeiro, os quais receberam uma saudação calorosa do plenário.

Em seguida os participantes do Encontro se dividiram em grupos temáticos para segmentação dos debates nos seguintes temas: criminalização dos movimentos sociais, discriminação e violência: luta contra opressões; defesa dos serviços públicos – contra as privatizações; passe livre e transporte público; financiamento público para a educação pública; luta por moradia e direito à cidade; reforma agrária; direitos da aposentadoria; luta contra as terceirizações, liberdade de organização sindical; saúde do trabalhador; cultura; e descriminalização das drogas.

Após os debates em grupo, os lutadores saíram às ruas, numa passeata na Radial Leste, para dar um recado à presidenta Dilma Rousseff: "Dilma, escuta, na Copa vai ter luta", gritavam os manifestantes, que ocuparam a avenida das 14 às 14h30min. Após uma pausa para o almoço, as atividades foram retomadas numa plenária final, que aprovou o calendário de lutas, a carta do Encontro e várias moções.

Sinasefe Nacional assina Carta de São Paulo. Confira teor do documento histórico das lutas populares dos trabalhadores!
 

CARTA DE SÃO PAULO

Vamos voltar às ruas!

NA COPA VAI TER LUTA

 

Chega de dinheiro para a FIFA, grandes empresas e bancos!

Recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!

Basta de violência e de criminalização das lutas populares! Ditadura nunca mais!

O país se prepara para a Copa do Mundo, nosso povo gosta de futebol e quer apoiar a seleção brasileira. O governo e a mídia tratam de transformar tudo isso em uma grande festa nacional e internacional.  Mas nada disso pode esconder uma certeza: o Brasil vai se consagrando como campeão da desigualdade, injustiça, exploração e violência contra seu próprio povo.

Estamos convivendo com o caos da saúde pública, o descaso com a educação, a precariedade do transporte e nos serviços públicos, nas três esferas, assim como a falta de moradia e de terra para plantar e produzir alimentos. Desde junho do ano passado este tem sido o grito cada vez mais alto dos trabalhadores e da juventude brasileira. Os governos –federal, estaduais e municipais – não atendem as reivindicações dos que lutam. Nunca tem verbas para atender as necessidades do povo.

Para bancos e grandes empresas nunca faltam recursos. O governo isenta as empresas de pagar impostos, repassa quase metade do orçamento para os banqueiros todos os anos através do pagamento da dívida pública. Além disso, o patrimônio publico é privatizado e entregue aos empresários, do petróleo aos portos, aeroportos e estradas.

Isto condena os trabalhadores a uma condição de vida cada vez pior. Dentro da classe trabalhadora, as mulheres, negros e negras e LGBT’s sofrem ainda mais com essa política, pois estão também sujeitos a toda sorte de discriminação e violência. Na periferia das grandes cidades a única presença visível do Estado é a da polícia, promovendo um verdadeiro genocídio contra a juventude e a população pobre e negra.

As mobilizações dos trabalhadores e demais segmentos são violentamente atacadas pela polícia. Há uma escalada militarista e um processo de criminalização dos ativistas e jovens lutadores, com prisões, inquéritos policiais e administrativos, e demissões dos que lutam. Esta política tem sido praticada pelos governos dos estados (PMDB, PSDB, PSB, PT etc).

Mas o governo Dilma segue o mesmo caminho, colocando a Forca Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro a serviço da repressão das lutas populares. Tudo isso acontece quando se completam os 50 anos da instauração da ditadura militar no Brasil. Ao invés de punir os torturadores do passado e revogar toda a legislação antidemocrática faz o contrário, não atende as necessidades da população e quer impedir o povo de lutar por seus direitos, assim como na ditadura. Lamentável!

Os trabalhadores estão lutando e buscando fazer ouvir a sua voz. Assim o fizeram os garis do Rio de Janeiro, em pleno carnaval carioca mostraram ao mundo a real situação a que são submetidos. Assim também fizeram os rodoviários de Porto Alegre (RS), os operários do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) e tantas outras categorias, como os servidores federais que estão iniciando sua campanha salarial deste ano. O movimento popular luta sem trégua por moradia e por melhores condições de vida nos bairros.

Na Copa, vamos ocupar as ruas

A Copa do Mundo é mais uma expressão desta política desigual que privilegia poderosos e impõe situação de penúria à maioria da população. O governo federal e dos estados estão gastando mais de 34 bilhões de reais com a construção e reforma de estádios, aeroportos outras obras para a Copa, dinheiro colocado nas mãos de empreiteiras, enquanto a população pobre é despejada de suas casas para dar lugar a essas obras.

Chega! Vamos dar um basta nesta situação. Vamos apoiar e unificar as lutas que já estão em curso e unificar as nossas bandeiras. Voltaremos às ruas com grandes mobilizações sociais em todo o país no período da Copa do Mundo. Vamos mostrar ao mundo que o que acontece de fato no Brasil é a destinação do dinheiro público para as mãos de poucos beneficiados, entre eles a Fifa, grandes empresas e bancos. Nós queremos recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!

 
Vamos voltar às ruas!

 

Nossas reivindicações:

- Chega de dinheiro para a Copa, Fifa e para as grandes empresas! Recursos públicos para a saúde e educação! 10% do PIB para a educação pública, já! 10% do orçamento federal para a saúde pública, já!

- Chega de dinheiro para os bancos! Suspensão imediata do pagamento das dívidas externa e interna! Dinheiro para a moradia popular e para o transporte coletivo! Tarifa zero já! Transporte e moradia são direitos de todos!

- Chega de arrocho salarial e desrespeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras! Fim do fator previdenciário! Aumento das aposentadorias! Anulação da reforma da Previdência de 2003 e do Funpresp!

- Respeito aos direitos dos trabalhadores assalariados do campo e agricultores familiares! Reforma agrária e prioridade para a produção de alimentos para o povo!

- Chega de privatizações! Reestatização das empresas privatizadas! Petróleo e Petrobras 100% estatal! Estatização dos transportes!

- Basta de machismo, racismo, homofobia e transfobia!

- Respeito aos direitos dos povos originários, quilombolas e indígenas!

- Basta de violência, repressão e criminalização das lutas sociais! Desmilitarização da PM!  Arquivamento de todos os inquéritos e processos contra movimentos sociais e ativistas! Liberdade imediata para todos os presos! Revogação das leis que criminalizam a luta dos trabalhadores e da juventude! Ditadura nunca mais!
 

Plano de lutas

Vamos transformar nossa indignação em um amplo processo de mobilização social para defender nossas demandas e reivindicações. Lançamos este Manifesto como um chamado a todos e todas que neste pais querem lutar por uma vida melhor. E orientamos a realização de encontros e plenárias em todos os estados, que reúnam todos os lutadores e lutadoras de cada região, preparando de forma concreta as mobilizações previstas no calendário de lutas.

 
Calendário

A organização das manifestações começa efetivamente em abril e maio, com a realização de plenárias nos estados. Entre os dias 1º e 3 de maio, acontecerá o I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos, em Belo Horizonte (MG). Haverá ainda o Dia Internacional contra as Remoções da Copa, marcado para 15 de maio. Segue abaixo o calendário.

 - 22 de março: Encontro Nacional “Na Copa vai ter luta”.

- Abril e Maio: Realização dos encontros plenárias nos estados para organizar o calendário de lutas.

- Abril: Realização de um ato nacional contra a criminalização das lutas, dirigentes e ativistas, da população pobre e de periferia, vinculando ao aniversário dos 50 anos do golpe militar de 1964. Ampliar essa iniciativa para além dos movimentos sociais, procurando outras entidades como a OAB, ABI, Comissão Justiça e Paz, Comissões de Direitos Humanos etc.

- 28 de abril:  Dia de luta e denúncia dos acidentes de trabalho.

- Abril e maio: Jornada de lutas convocada por vários segmentos do movimento popular para defender o direito à cidade (moradia, transporte e mobilidade, saneamento etc.).

- 1º de maio: O Dia Internacional do Trabalhador/a será com a organização e participação em atos classistas.

- 1º a 3 de maio: I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos (Belo Horizonte - MG).

- 15 de maio: Dia Internacional contra as Remoções da Copa.

- 12 de junho: Abertura da Jornada de Mobilizações “NA COPA VAI TER LUTA”, com grandes mobilizações populares em todas as grandes cidades do país.

- Período dos jogos da Copa: realização de manifestações nos estados conforme definição dos encontros e plenárias estaduais

- 15 e 16 de julho: Mobilizações contra a Cúpula dos BRICS (Fortaleza).

- 1º a 7 de setembro: Semana da Pátria e Grito dos/as Excluídos/as, com o lema: “Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”.

Entidades que assinam o manifesto "Carta de São Paulo":

CSP-Conlutas 

A CUT Pode Mais (RS) 

Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo)


Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal)

Jubileu Sul

Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social)

Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior)

Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica

FNTIG (Federação Nacional dos Trabalhadores em Indústrias Gráficas)

FNP (Federação Nacional dos Petroleiros)

Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais)

Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas)

Asfoc (Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz)

Sindicato dos Metroviários de São Paulo 

CPERS (Centro dos Professores do Estado do RS/Sindicato)

Simpe-RS (Sindicato dos Servidores Públicos do RS) 

APCEF-RS (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal-RS) 

Sindserf-RS (Sindicato dos Servidores Públicos Federais) 

Sindjus (Sindicato dos Servidores da Justiça do RS) 

Sindicato dos Aeroviários do Rio Grande do Sul 

Anel (Assembleia Nacional de Estudantes – Livre)

MTL (Movimento Terra e Liberdade)

Luta Popular 

Quilombo Raça e Classe 

MML (Movimento Mulheres em Luta)

Coletivo Construção Juntos

 


 


 
Breves informes da CSP-Conlutas no facebook: https://www.facebook.com/CSPConlutas



Por Cláudia Costa, de São Paulo

terça-feira, 18 de março de 2014

Na Copa vai ter luta! Veja a matéria do Jornal Vias de Fato sobre servidores públicos e mobilizações populares!

Na Copa vai ter luta!

Veja a matéria do Jornal Vias de Fato sobre servidores públicos e mobilizações populares!

Vias de Fato deste mês de março de 2014!

Na Copa vai ter luta!

 Servidores federais de vários setores planejam mobilização conjunta para pressionar por salários, condições de trabalho e qualidade no serviço público


• “Jogando juntos a gente conquista serviço público padrão Fifa” é o lema da campanha salarial do funcionalismo para este ano;

• Professores das universidades federais de todo o país reuniram-se em São Luís para o Congresso do Andes – Sindicato Nacional e defenderam integração com as lutas sociais

Os servidores federais de vários ramos do poder Executivo e do Judiciário lançaram, nos estados, dia 22 de janeiro, a Campanha Salarial Unificada, com o lema “Jogando juntos a gente conquista serviço público padrão Fifa”. No início de fevereiro, foi a vez do lançamento nacional, em Brasília, com ato na Esplanada dos Ministérios, com representantes de várias categorias sendo recebidos no Planejamento. Eles prometeram lutar durante a Copa por melhores salários e também por qualidade na prestação do serviço público, e exigiram que o governo Dilma abra negociações como forma de assegurar o atendimento.

 Em São Luís, o lançamento estadual foi feito em frente ao Ministério da Saúde, no Parque do Bom Menino, no Centro, com servidores do Judiciário e do Ministério Público Federal, professores e técnicos do IFMA e da UFMA, do IBGE, da TV Brasil, da Previdência, entre outros setores.
Já em fevereiro, outra demonstração de que “Na Copa vai ter luta”, como dizem os sindicatos (entre estes os dos servidores) e os movimentos sociais: a Apruma, Seção Sindicato do Andes (Sindicato Nacional dos professores universitários) foi anfitriã do 33º Congresso Nacional da categoria, que aconteceu em São Luís com um lema muito próximo a estes clamores por mobilização dos servidores ligada aos movimentos que vêm acontecendo desde junho do ano passado no país: “ANDES-SN na defesa dos direitos dos trabalhadores: organização docente e integração nas lutas sociais”.

Paralisação nas universidades e nos demais setores – Ao final do Congresso dos professores, foi divulgada a Carta de São Luís, contendo as principais deliberações. Entre estas, um Dia Nacional de Paralisação, 19 de março, mesma data para a qual está prevista Marcha de diversos ramos do funcionalismo em Brasília. O objetivo é, como dito, pressionar o Governo Dilma a negociar e receber os trabalhadores, o que não tem sido feito nas campanhas dos anos anteriores, bem diferente da forma como é tratada a cúpula da Fifa, apontam vários ramos do serviço público federal. O anúncio de um dia de paralisação foi recebido, por alguns estudantes, das redes sociais, com preocupação. Essa não é entretanto, segundo o documento, ainda a data da greve, que está prevista para se iniciar até a primeira metade do mês de abril – caso Dilma não negocie com os servidores, ou seja: tudo vai depender da disposição ou da intransigência do Governo.

Relação com os Movimentos Sociais e denúncia da repressão e criminalização das lutas – a Carta de São Luís contém ainda diversos pontos que falam sobre a integração com as lutas sociais: “Em relação às questões agrárias, urbanas e ambientais, aprovou luta, juntamente com os demais movimentos sociais, contra a aprovação do Código de Mineração; de denúncia do retrocesso do Código Florestal aprovado, com ênfase na defesa do meio ambiente, dos direitos sociais e da reforma agrária; promover ações de denúncia dos problemas sociais e ambientais causados pelos megaempreendimentos como as hidroelétricas de Belo Monte e Jirau; intensificar as ações em defesa dos direitos dos povos tradicionais, indígenas, quilombolas e pescadores artesanais e camponeses; participar das ações que ocorrerão no país em 2014, com destaque para as lutas em defesa dos direitos sociais”.

Sobre a repressão, diz o documento: “O 33º Congresso, considerando as recentes orientações de caráter autoritário visando coibir a livre manifestação da população e a insatisfação popular, aprovou a denúncia e o combate à Portaria Normativa do Ministério da Defesa, nº 3461, de 19/12/2013, que retoma o regime de exceção no país e criminaliza os movimentos sociais; deliberou ainda realizar ampla campanha, em conjunto com a CSP-Conlutas e movimentos sociais, pela derrubada do PL 499/13, denunciando seu caráter repressivo e ditatorial que atenta contra as liberdades democráticas. O 33º Congresso considera inaceitáveis medidas inspiradas em ditames políticos internacionais que reeditam orientações de cunho fascista e totalmente descabidas”.

Integração nas ruas: centenas de professores de todo o país participam de ato “Fora Roseana” – Ainda como atividade de seu Congresso, centenas de professores juntaram-se, no dia 13 de fevereiro, a representantes de movimentos sindicais, sociais e estudantis, como CSP-Conlutas, Quilombo Raça e Classe, Quilombo Urbano, Quilombo Charco, Associação Quilombo Cruzeiro, Moquibom, Anel, Movimento Mulheres em Luta (MML) - e à população, para denunciar os problemas vividos pelo povo do Maranhão em relação à moradia, transporte, saneamento básico, alagamentos e a falta de acesso à educação e à saúde de qualidade, entre outros.
Mais uma vez, forte esquema policial impediu a subida dos manifestantes até a sede do Governo do Estado: enquanto destaca a polícia para barrar manifestações, o clima de insegurança segue em todo o Maranhão.

Expressões da cultura maranhense também estiveram presentes na manifestação, como o Tambor de Crioula. O ato foi mais um dos vários que vêm denunciando o Governo Roseana Sarney Murad, com repercussão inclusive na cena nacional. As lideranças dos movimentos quilombolas relataram a repressão do governo, com as ameaças sofridas diariamente e as inúmeras tentativas de extinção das comunidades tradicionais. Mesmo com todo o esquema policial montado, o ato público, mais uma vez, cumpriu com o objetivo de denunciar as mazelas das décadas de mando da Família Sarney, que fez do Maranhão o estado mais pobre do país.

Veja as chamadas do Sinasefe Monte Castelo para estudantes e trabalhadores neste 19 de março!

Dia Nacional de Paralisação no Serviço Público Federal, 19 de março marca a luta pela valorização do trabalhador e pelo investimento e qualidade no serviço público!

Sinasefe Monte Castelo terá palestras e paralisação, e chama a todos a se juntarem a esta luta, cujos resultados dizem respeito a todos nós!

Clique na imagem, amplie e leia os dois informativos sobre o assunto, feitos pelo Sinasefe Monte Castelo! Neles, você fica sabendo nossos motivos de paralisação e de nossa possível greve, que está sendo construída para chamar atenção para a precariedade de nossa situação, enquanto gastamos bilhões com a Copa do Mundo. E pode ver também o chamado à participação geral! Sinasefe Monte Castelo, porque Sindicato É PARA LUTAR!




sábado, 8 de março de 2014

Debate sobre a Violência contra a Mulher marca 8 de março de luta

Parceria entre o Movimento Mulheres em Luta e o Sinasefe Seção Monte Castelo produziu uma programação de excelente qualidade, com um debate de nível sobre a Violência Contra a Mulher.

O evento, que marcou o Dia Internacional da Mulher, aconteceu na  quinta-feira, 6 de março, no Ifma Monte Castelo, e contou com as palestras de Ana Raissa, do MML, e da professora Denise Bessa, do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Maranhão.

Ana Raissa falou sobre a violência doméstica contra a mulher, e Denise Bessa discorreu, mais especificamente, sobre o mundo do trabalho, no qual o machismo gera produtos bizarros como os assédios moral e sexual. Esses três tipos de opressão (machismo, assédio moral, assédio sexual), por sua vez, foram mostrados como produtos de uma sociedade desigual cujo trabalho da maioria é apropriado e explorado por uma única classe opressora.

Em breve o Sinasefe Monte Castelo produzirá material especial sobre o Debate, que trouxe elementos cuja compreensão são capazes de mudar nossas ações, direcionando-nos para um mundo melhor, menos desigual, menos violento, no qual as mulheres tenham seus direitos e dignidade respeitados. A luta contra o machismo é todo dia!

Por ora, fiquemos com as ótimas imagens do debate que começou no final da tarde e prolongou-se até próximo das 20h, prendendo a atenção de quem compareceu. Aguarde nossas próximas programações de formação e filie-se ao seu sindicato de luta.

Veja as fotos do evento em nosso álbum no facebook: acesse aqui!

quinta-feira, 6 de março de 2014

Agende-se: na volta da folia, intensa mobilização contra a opressão!

  • Nesta quinta-feira, 6 de março, tem Debate sobre a Violência à Mulher, 17h30, na Área de Vivência;

  • No mesmo dia, à noite, a partir das 19h, na sede da CSP-Conlutas (Edifício Palácio dos Esportes, na Rua do Alecrim, sala 304), tem reunião para organizar o I Encontro Estadual de Negras e Negros da CSP - Conlutas, que acontece já neste domingo, dia 9, a partir das 9h da manhã, no Sindicato dos bancários (rua do Sol), em preparação ao Encontro Nacional, que acontece dia 23 de março de 2014, em São Paulo;

  • No Sábado, Dia Internacional da Mulher, a luta é na rua, a partir das 8h da manhã, na Praça Deodoro, atividade do Movimento Mulheres em Luta, pelo Direito de Viver uma Vida Sem Violência!

Todos estão convidados a todas estas atividades de cunho extremamente popular, para mobilizar nosso povo trabalhador contra as opressões de raça e de gênero!

Os trabalhadores da Educação têm papel relevante na luta pela construção de um mundo livre da opressão, seja ela qual for!

Por isso, este final de semana tem essas atividades as quais todos estão convocados a participar, como forma de nos educarmos, juntos, neste processo!

Agende-se e participe: se não der para participar de todas as atividades, procure ir nas que conseguir, e divulgue, para que todos saibam que não nos calamos ante a opressão, contra a qual lutamos todos os dias!

Recapitulando:
Quinta, 17h30: Debate sobre a Violência Contra a Mulher na Área de Vivência do IFMA Monte Castelo;
(mesmo dia 19h reunião de construção do Encontro Estadual de Negras e Negros);

Sábado, às 8h, na Praça Deodoro: Atividade do MML no Dia Internacional da Mulher. "No dia internacional de luta das mulheres trabalhadoras, vamos encher as ruas do país. E nossa principal bandeira é o direito de viver uma vida sem violência", diz a página do evento, postada pelo MML, no Facebook.

Domingo, às 9h, no Sindicato dos Bancários: I Encontro Estadual de Negras e Negros da CSP - Conlutas Maranhão. "Pela manhã faremos uma mesa sobre Violência Racial e Conjuntura, seguida de grupos de trabalho. À tarde debateremos a reorganização do Movimento Negro", descreve o professor Hertz Dias na página do evento na Internet.

Veja link para os eventos no Facebook, inscreva-se para ver detalhes e participe efetivamente!

Nesta Quinta!

                          
 Sábado, na Deodoro!                                                            

 
 

E domingo, nos Bancários!