Campus Monte Castelo já está há uma semana parado, na greve que reivindica nossa pauta geral (data-base, cumprimento, por parte do Governo, dos acordos firmados, entre outros) do serviço público e nossos itens específicos (como não ao controle de ponto de docentes e técnicos como forma de pressão, RSC que contemple aposentados, entre outros).
Agora, são sete campi no Maranhão em greve no IFMA: Monte Castelo, Maracanã, Alcântara, Caxias, Bacabal, Codó e São Raimundo das Mangabeiras.
Judiciário Federal, MPU e UFMA também caminham para a greve, com paralisações esta semana, na quarta-feira, dia 21 de maio.
Nesse mesmo dia, aguardamos o reitor do IFMA em nossa greve, para dar respostas aos problemas apontados em nosso primeiro jornal, lançado mês passado (gastos com aluguel de instalações versus terrenos de propriedade do IFMA sem obras previstas, prédio anexo há SETE ANOS em construção, falência da Funcema e doações de empresas privadas à Fundação, entre outros (veja publicação completa AQUI).
O quadro que nos está dado é do fortalecimento e da unificação das lutas, pois é assim que historicamente avançamos contra os ataques dos governos e na manutenção de nossos direitos!
Confira:
Serviço
público caminha para greve geral
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No Maranhão, já são 7 campi do IFMA em greve (Monte
Castelo, Maracanã, Bacabal, Caxias, Codó, São Raimundo das Mangabeiras e
Alcântara);
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Na próxima quarta-feira, 21 de maio, Judiciário Federal
e MPU anunciam “Apagão de 24 horas” em órgãos das justiças do Trabalho,
Eleitoral e Federal, com assembleia ao final e que pode levar a greve por tempo
indeterminado;
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Na UFMA, técnicos mantém greve, e docentes também
paralisam atividades na quarta-feira, 21, e já tem indicativo de greve para
início de junho.
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Na última sexta-feira, 16 de maio, professores do
município deflagraram greve
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O clima de mobilizações vivido no Brasil desde junho do
ano passado, com questionamento aos governantes, à qualidade da prestação do
serviço público e aos gastos com grandes eventos como a Copa do Mundo, chegou de
vez aos servidores, com greves em vários setores do funcionalismo.
No Maranhão, o Sinasefe e suas seções sindicais
deflagraram processo de paralisação em diversos campi do IFMA (Instituto Federal do
Maranhão), com as aulas paralisadas em dois campi na capital (Maracanã e Monte
Castelo) e em mais cinco cidades (Alcântara, Codó, São Raimundo das Mangabeiras,
Caxias e Bacabal). Segundo o professor Pedro Ribeiro, coordenador do Sinasefe
Monte Castelo, as aulas estão paralisadas desde que a greve começou nessa
unidade do IFMA, na última segunda-feira, 12 de maio. Durante a Assembleia Geral
no Monte Castelo, realizada pelo Sindicato no dia 6 de maio, boa parte dos
estudantes declarou apoio ao movimento, vendo aí uma possibilidade de pressionar
também pela qualidade na prestação do ensino e na expansão hoje vivida pela
instituição, que chega a vários municípios do interior do Estado, mas com
perspectivas inferiores às vivenciadas em outros momentos na mesma
instituição.
No caso do Judiciário, órgãos como Justiça do Trabalho
da Primeira Instância da capital, que funciona no Fórum Astolfo Serra, no bairro
da Areinha, em São Luís, bem como a sede do TRE e da Justiça Federal, todos com
instalações nesse mesmo bairro, os servidores deliberaram, em assembleias
realizadas na última terça, dia 13, e ratificadas em Assembleia Geral da
categoria na Justiça Federal na última quinta-feira, dia 15, participar do
“Apagão do Judiciário Federal e do
MPU”, chamado pela Federação Nacional dos Servidores, a Fenajufe, e
confirmado em vários estados – alguns deles já em greve por tempo indeterminado,
como Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo. O “apagão”, paralisação
de 24h nesses órgãos, é considerado pelos servidores como o primeiro passo para
a construção da greve por tempo indeterminado – tanto que, após o ato que haverá
nesses órgãos, eles deverão avaliar, em Assembleia Geral, a entrada na greve
nacional, com vários outros estados também seguindo nessa direção. No Fórum
Astolfo Serra, os servidores devem se reunir a partir das 7h30 da manhã da
quarta, 21; os servidores da Justiça Federal, por volta das 8h30, e o TRE a
partir das 13h desse dia.
Além desses setores, os professores da UFMA decidiram
por também paralisar as atividades na quarta-feira, 21. Eles já têm, em nível
nacional, indicativo de greve por tempo indeterminado para o início de junho. Na
Universidade Federal, os técnicos já estão em greve há mais de um
mês.
Além dos setores federais, na última sexta-feira, 16, em
Assembleia, os docentes municipais decidiram, por unanimidade, também entrar em
greve.
No caso do serviço público federal, a greve é uma
resposta à falta de negociação por parte do Governo. Desde o início do ano o
funcionalismo vem trabalhando numa perspectiva de reunir suas reivindicações,
que passam pelo cumprimento da Constituição, com o estabelecimento da data-base
do funcionalismo, não instituída governo após governo. Eles também requerem o
cumprimento dos acordos firmados pelo governo Dilma com os setores que fizeram
greve nos últimos anos, não cumpridos sob a alegação costumeira da falta de
recursos. Eles consideram esse argumento inválido e, como prova, apontam os
gastos com a Copa do Mundo: em janeiro, os servidores federais lançaram Campanha
Salarial Unificada, sob o mote “Lutando Juntos a Gente Conquista Serviço Público
Padrão Fifa”.
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